A atriz Rogéria, de 74 anos, morreu na noite
desta segunda-feira
desta segunda-feira
Única, irreverente, consciente, simplesmente genial, ela se
vai, deixando um legado para ser pensado, quebrou tabus, conquistou seu espaço
e viveu sua vida intensamente, a atriz, transformista e artista brasileira
Rogéria morreu na noite desta segunda-feira (4), por volta das 22h, após ser internada no hospital
Unimed, na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio de Janeiro, aos 74 anos. Segundo
informações ela havia sido internada às pressas
e a causa da morte teria sido um choque séptico.
Esta é uma notícia muito para os fãs de Rogéria, também
conhecida como Astolfo Barroso Pinto. A loira foi internada pela primeira vez
por causa de uma infecção urinária em julho. Semanas depois, tratou de uma
infecção nos rins e também precisou ser internada.
Rogéria havia voltado agora a noite para a UTI, pois o seu
estado de saúde havia piorado nas últimas horas. O empresário e amigo de
Rogéria, Alexandre Haddad está acompanhando tudo de perto e ao que tudo indica
o motivo da morte se deve a uma infecção generalizada.
Nascida como Astolfo Barroso Pinto, em 25 de maio de 1943,
em Cantagalo, interior do Rio, Rogéria se auto intitulava "travesti da
família brasileira" e era uma das transformistas mais antigas em atividade
no Brasil. A mudança de nome teria sido
consequência de uma abreviação, primeiro, para Rogerinho, modo pelo qual era
tratada pelas atrizes maquiadas por ela, e, depois, para Rogéria, epíteto pelo
qual ficou conhecida dali em diante.
Sua voz, uma marca registrada, era grave, sem papas na
língua era reconhecida pela expressividade forte, Rogéria se dizia satisfeita
com o órgão sexual masculino e se mostrava avessa a fazer uma operação para
troca de gênero. Bem-humorada, tinha uma
forma peculiar de debochar do preconceito e do moralismo característicos
da formação cultural do país.
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